Confira o edital para publicação de artigos completos do IV Simpósio de Direitos Humanos e Políticas Públicas – PUCPR – criado e organizado pelo Núcleo de Direitos Humanos – NDH – e pelo Programa de Pós-graduação em Direitos Humanos e Políticas Públicas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná – PPGDH – PUCPR, com a proposta de debater os desafios do cenário brasileiro atual, a agenda das organizações sociais e as pautas coletivas que enfatizem a garantia, a defesa e a consolidação dos direitos humanos.

APRESENTAÇÃO

O Núcleo de Direitos Humanos – NDH, espaço de defesa de direitos, estudos, pesquisas e atividades de inserção social, vinculado à Escola de Educação e Humanidades e ao Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Políticas Públicas, realiza a cada dois anos o Simpósio de Direitos Humanos e políticas públicas, com o objetivo de aprofundar temas na área e incidir de modo crítico e criativo nas políticas públicas.

Outro fator relevante – que é um diferencial no evento deste ano – é a reedição da conjunção de duas iniciativas importantes da Escola de Educação e Humanidades e do Núcleo de Direitos Humanos: o Simpósio de Direitos Humanos e a Semana da Consciência Negra, pois, entende-se que é preciso unir esforços e trabalhar coletivamente para lidar com as pautas reacionárias que ignoram e atacam os direitos historicamente conquistados pelas lutas populares.

Nesse sentido, o evento considerará o contexto da crise pandêmica, mas, também, política e econômica do Brasil atual e as contrarreformas em curso que impactam diretamente no congelamento e/ou na drástica redução de recursos para as políticas sociais, fragilizando os sistemas estatais e a prestação de serviços básicos de assistência social e saúde pública à população. Trata-se de analisar o contexto de ampliação da desigualdade, da pobreza, da violência e das violações de direitos humanos, que afeta especialmente os mais vulneráveis, a fim de refletir sobre as possíveis estratégias de resistência nos diferentes espaços da vida cotidiana democrática.

Considerando essa realidade, esta edição do Simpósio se ocupa em avaliar a relação entre as medidas neoliberais na crise pandêmica e o ataque à democracia, num contexto de crise política e econômica, aliado ao avanço do conservadorismo em diversas dimensões, e a redução dos direitos conquistados nas lutas históricas pela dignidade humana. Assim, pretende-se dar visibilidade às vozes políticas de movimentos e organizações, sujeitos de direitos impactados diretamente com a pandemia e as soluções econômicas e políticas que se têm implementado, para supostamente sair dela. O IV Simpósio de Direitos Humanos e V Semana da Consciência Negra da PUCPR, procuram garantir uma dinâmica que expresse a pluralidade e a diversidade em direitos humanos, na interlocuação necessária entre os sujeitos de direitos, com suas percepções e formas de organização, pesquisadores/as em políticas públicas e direitos humanos, organizações e movimentos sociais, para a produção coletiva de uma agenda de defesa de direitos e incidência política. Daí o sentido do tema escolhido para unificar esses dois eventos nesse ano:

“Pandemia e democracia em crise”.

Última chamada para envio de trabalhos - 29/10

COMISSÃO ORGANIZADORA

  • Prof. Dr. Cezar Bueno de Lima – PUC/PR
  • Prof. Dr Ilzver de Matos Oliveira – PUC/PR
  • Prof.ª Dr.ª Jucimeri Isolda Silveira – PUC/PR
  • Prof.ª Dr.ª Maria Cecilia Barreto Amorim Pilla – PUC/PR
  • Profa. Dr.ª Andréa Luiza Curralinho Braga
  • Profa. Dr.ª Darli de Fátima Sampaio
  • Prof. Dr. Rodrigo Alvarenga – PUC/PR
  • Prof. Dr. Sérgio Luís do Nascimento – PUC/PR
  • Prof. Dr. Maria Cecilia Barreto Amorim Pilla – PUC/PR

COMISSÃO CIENTÍFICA

  • Prof.ª Dr.ª Amélia do Carmo Sampaio Rossi – PUC/PR
  • Prof. Dr. César Candiotto – PUC/PR
  • Prof. Dr Ilzver de Matos Oliveira – PUC/PR
  • Prof.ª Dr.ª Maria Cecilia Barreto Amorim Pilla – PUC/PR
  • Prof. Dr. Rodrigo Alvarenga – PUC/PR
  • Prof. Dr. Sérgio Luís do Nascimento – PUC/PR
  • Prof. Dr. Rudolf von Sinner – PUC/PR
  • Prof. Dr. Cezar Bueno de Lima – PUC/PR
  • Prof.ª Dr.ª Jaci de Fátima Souza Candiotto – PUC/PR
  • Prof.ª Dr.ª Jucimeri Isolda Silveira – PUC/PR
  • Prof. Dr. Lindomar Wessler Boneti – PUC/PR
  • Prof.ª Dr.ª Mirian Célia Castellain Guebert – PUC/PR
  • Prof. ª Dr.ª Valquiria Renk – PUC/PR
  • Prof. Dr. Luís Alexandre Carta Winter – PUC/PR
  • Prof. Dr. Luiz Ismael Pereira – Universidade Federal de Viçosa – UFV
  • Prof. Dr. José Cláudio Rocha – Universidade do Estado da Bahia – UNEB
  • Prof. ª Dr.ª Yérsia Assis – UFSC/UAN

OBJETIVO GERAL

Debater e avaliar a relação entre as medidas neoliberais na crise pandêmica e o ataque à democracia, num contexto de crise política e econômica, aliado ao avanço do conservadorismo em diversas dimensões, e a redução dos direitos conquistados nas lutas históricas de movimentos e organizações pela dignidade humana.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

  • Analisar os desafios da relação entre teoria e práxis social em direitos humanos e políticas públicas;
  • Oportunizar espaços de reflexão e partilha de conhecimentos, inovações e ações progressistas;
  • Refletir sobre os rumos e tendências das ações afirmativas na sociedade brasileira;
  • Identificar a memória histórica das lutas pela democracia e avaliar o atual cenário político e social brasileiro;
  • Discutir a importância e os desafios da educação por meio dos processos interdisciplinares nos diferentes espaços sociais visando o engajamento da sociedade civil no reconhecimento e efetivação dos direitos humanos;
  • Debater as principais expressões de desigualdade nas dimensões racial e de gênero;
  • Construir uma agenda de defesa de direitos no pós-pandemia;
  • Congregar pesquisadores em direitos humanos e políticas públicas e socializar as pesquisas realizadas, a fim de contribuir para o fortalecimento da área.

PROGRAMAÇÃO

8h30 às 10h

1. A AGROECOLOGIA EM TEMPOS DE PANDEMIA – ATUAÇÃO DO MOVIMENTO DOS TRABALHADORES SEM TERRA – MST

Ementa: Atividades de solidariedade, de garantia da segurança alimentar em tempos de pandemia pela agricultura camponesa nos municípios onde o Movimento atua, como forma de dar subsistência neste momento onde a renda de muitos trabalhadores está comprometida. É importante ressaltar também que a Reforma Agrária Popular, projeto de democratização da terra do MST, é pautado pela produção agroecológica e livre de agrotóxicos.

Mediação: Adriana Oliveira MST (confirmar),  Jonas Souza (Assentamento  acampamento José Lutzenberger).

2. ARTE PARA EDUCAR EM DIREITOS HUMANOS

Ementa: Realização de vivência e debate sobre o potencial de expressões artísticas como ferramentas para a educação em direitos humanos em espaços formais e não formais de educação.

Mediação: André Bakker (Instituto Aurora), Mayumi  Maciel (Instituto Aurora).

3. MARCHA LATINO AMERICANA PELA PAZ

Ementa: A presente oficina tem por objetivo tratar resumidamente dos temas que pautaram a “1ª Marcha Latino Americana pela Não violência e a Paz” ocorrida entre os dias 15 de setembro (Bicentenário da Independência dos países da América Central) e 2 de outubro (Dia Internacional da Não-violência) de 2021. Dentre as diretrizes da Marcha estava o objetivo de denunciar todo tipo de violências nas sociedades latino-americanas, seja ela física, de gênero, verbal, psicológica, econômica, racial ou religiosa, para que possamos viver num mundo onde não exista discriminação, com igualdade de oportunidades e abertura de fronteiras sem vistos nos países latinoamericanos. Do mesmo modo, a Marcha também destacou o reconhecimento dos direitos dos povos originários e seu legado, principalmente no que diz respeito à crise ecológica, sempre defendendo a preservação dos recursos naturais com regulação da mineração e de agrotóxicos até sua desaparição, com acesso irrestrito às fontes de água potável por todos os seres humanos. Para alcançar esses objetivos, a Marcha também tratou sobre a renúncia da guerra pelos países como forma de resolução de conflitos e a redução progressiva dos armamentos, com a deliberação de não mais serem aceitas bases militares de países estrangeiros e a retirada das que já existem. Corroborando essa ideia, promover a ratificação do Tratado de Proibição de Armas Nucleares em toda região.Por fim, a Marcha tratou de incentivar mais visibilidade a ações em prol da não-violênia e a favor da vida nos países latinoamericanos. Desse modo, resolvemos fazer a oficina a partir de quatro eixos: (i) Ações em prol do desarmamento da população e o tratado pela proibição de Armas Nucleares;(ii) Propostas não violentas para acabar com a violência estrutural; (iii) Sociedades inclusivas para humanos e ecossistemas. (iv) Sabedoria dos povos originários para uma convivência sem violência e multicultural.

Mediação:  Roberto Mistrorigo Barbosa (CNLB)

4. POVOS ORIGINÁRIOS E RELAÇÃO COM AS VIVÊNCIAS NO CONTEXTO URBANO/RURAL

Ementa: Esta oficina tem como proposta analisar as dinâmicas territoriais dos povos indígenas e quilombolas e a relação com a luta de classes no Brasil. Pretende apresentar marcos legais e debater sobre os imaginários sociais construídos a partir da figura do indígena e camponeses e os processos de luta por território e sua intersecção no contexto campo/cidade.

Mediação: Kixirrá Jamamadi – Mari (ORG.) ; Djankaw Kilombola De Lima Marques (Comunidade Paiol da Telha)

5. DIREITOS HUMANOS E POPULAÇÃO EM SITUAÇÃO DE RUA

Ementa: A oficina pretende discutir as violações de Direitos Humanos da população em situação de rua e o processo de resistência e organização coletiva para acesso às políticas públicas e direitos, por meio da criação de um Observatório dos direitos humanos da população em situação de rua. 

Mediação: Rodrigo Alvarenga


10h30 às 12h

OFICINAS

1. PANORAMA DA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS NO BRASIL: BIÊNIO 2019-2020 E PERSPECTIVAS FUTURA

Ementa: Apresentação da pesquisa realizada pelo Instituto Aurora, evidenciando a descontinuidade da política de EDH e o enfraquecimento da institucionalização da temática no Brasil. A apresentação será seguida de debate sobre quais os rumos possíveis da EDH a partir do olhar da sociedade civil.

Mediação: André Bakker (Instituto Aurora), Maria Giulia Gaede Senesi (Instituto Aurora).

2. EXPERIÊNCIAS E PRÁTICAS ARTÍSTICAS AFRO-CURITIBANAS

Ementa: Esta oficina tem como propósito apresentar algumas das vivências de profissionais negras curitibanas, que em seus trabalhos artísticos colocam a identidade afrodiaspórica como prática de existência e resistência. Esta roda de conversa tem como objetivo propor  um debate sobre as construções artísticas de pessoas negras residentes de Curitiba, de forma a entender como as experiências sócio-culturais curitibanas impactam seus trabalhos. Deste modo, esta oficina pretende explicitar as movimentações profissionais destas artistas como potências negras no cenário cultural de Curitiba.

Mediação: Roger Silva (Programa de Pós-graduação em Tecnologia e Sociedade – UTFPR).

3. AMEFRICANIZANDO O DIREITO

Ementa: A oficina terá como enfoque o debate sobre Direitos Humanos, Políticas Públicas e Decolonialidade, apresentando como ênfase o debate do  feminismo Afro Latino Americano. Trará o debate com referência em Lelia Gonzalez, amefricanidade e gênero.  A proposta é ampliar a discussão sobre Amefricanidade e gênero; interseccionalidade; desuniversalizar a epistemologia do Direito; amerifricanizar o Direito.

Mediação:  Fernanda Sater (Política por/de/para Mulheres), Julia Gitirana (Política por/de/para Mulheres), Bárbara Mendonça (Política por/de/para Mulheres), Martiane Ferreira (Política por/de/para Mulheres), Gabriela Grupp (Política por/de/para Mulheres), Priscilla Conti Bartolomeu (Política por/de/para Mulheres), Bruna Fary (Política por/de/para Mulheres).

4. “HOMEM E MULHER OS CRIOU?”

Esta oficina oferece um espaço de encontro, debate e produção de conhecimento através da interface gênero, religião e direitos humanos. O debate sobre as representações de gênero vigentes, e como elementos judaico-cristãos são acionados para reforçá-las, pretende afirmar a dignidade da pessoa humana, enquanto cidadã e filha de Deus.  A análise de naturalização e desnaturalização das noções de identidade, e dos processos de generificação pretende oferecer caminhos pastorais e propostas de combate à violência de gênero.

Mediação: Darli de Fátima Sampaio (Núcleo de Direitos Humanos NDH-PUCPR), Silvia Mara Kreuz (MAMI – Mães de Amor Incondicional)

5. TERRA, TETO E TRABALHO – CONTRIBUIÇÕES DA 6. SEMANA SOCIAL BRASILEIRA

Ementa: Esta oficina tem o objetivo de trazer ao debate as discussões realizadas na 6ª Semana Social Brasileira que tem como tema Terra, Teto e Trabalho. Dentre os conceitos a serem abordados estão concentração fundiária, reforma agrária, direito à propriedade da terra, produção de alimentos versus commodities, controle tecnológico, devastação ambiental,  diferença entre moradia e habitação, programas de Estado habitacionais, uberização,  desemprego estrutural e pleno emprego, inteligência (burrice) artificial, mercados nacionais e transnacionais versus pequena economia, cooperativismo, entre outros. Síntese de como esses temas se relacionam e se sobrepõem no sistema capitalista.

Mediação: Roberto Mistrorigo Barbosa (CNLB)


13h30 às 15h

OFICINAS

1. MOSTRA AUDIOVISUAL “NEGRITUDE, BRANQUITUDE: NOVOS OLHARES”

Ementa: A iniciativa é do Centro de Promoção de Agentes de Transformação (CEPAT), com a direção de Gustavo Castro e apoio do Instituto Humanitas Unisinos (IHU), Observatório Nacional de Justiça Socioambiental Luciano Mendes de Almeida (OLMA) e Associação Cultural de Negritude e Ação Popular (ACNAP). Em três episódios – Negritude em Resistência (10 min), Caminhos de Religação (10 min) e O samba que reconta Curitiba (12 min) – a série evidencia como se costura na vida das(os) entrevistadas(os) o engajamento político, a espiritualidade e a cultura, a partir da resistência negra na capital paranaense. O forte acento no protagonismo das mulheres, aliado ao debate das relações étnico-raciais, torna essa produção um rico material didático para se contrapor aos atuais discursos de ódio e intolerância no cenário brasileiro.

Mediação: Paulo Borges (ACNAP) e Dr. Dora Bertúlio (Procuradora da UFPR)

Organização da mostra: Equipe do CEPAT

Apoio técnico [monitor]:

Nome de referência: Igor Borck – CEPAT – 41998998961 – [email protected]

2. DIREITOS HUMANOS E PRÁTICAS RESTAURATIVAS COM JOVENS – REDES DE ENSINO

Ementa: Esta oficina pretende apresentar estratégias de mediação e prevenção dos conflitos, referente a práticas restaurativas como indutoras da democracia deliberativa e melhoria dos índices de avaliação das escolas, a partir das experiências das Escolas Restaurativas com Ênfase em Direitos Humanos. 

Mediação: Cezar Bueno de Lima (Núcleo de Direitos Humanos NDH-PUCPR).

3. POPULISMO E “POVO”: PRECARIEDADES E POLARIZAÇÕES COMO DESAFIO PARA OS DIREITOS HUMANOS NA PERSPECTIVA DE UMA TEOLOGIA PÚBLICA NA CONTEMPORANEIDADE

Ementa: Governos e tendências populistas estão em evidência no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos. Não há dúvida que é necessário acompanhar criticamente tais desenvolvimentos, especialmente quando implicam violações de direitos humanos, nomeadamente de minorias, também quanto à conotações nacionalistas e religiosas. A Oficina argumenta, no entanto, que a acepção feita de populismo tende a subestimar e desprezar o povo, as reais pessoas da população, entendendo ser ele uma massa manipulável de manobra na mão de alguns formadores de opinião e lideranças que conseguem sua adesão. Questiona-se esse desprezo e procura-se valorizar a participação do povo em sua(s) subjetividade(s) no espaço público. Ao mesmo tempo, como indica o predominante uso de aspas, argumenta-se que “o povo” representa uma categoria precária, na perspectiva tanto social quanto teológica. Esse fator impede sua definição unilateral, por um lado, e clama por seu reconhecimento como conjunto dinâmico de sujeitos em suas ansiedades e sonhos concretos, que merece uma atenta interpretação de sua localização, atuação e legitimidade, enquanto também clama pela observação crítica. Para tanto, nesta abordagem de cunho bibliográfico e conceitual, será primeiro analisado o conceito de populismo e de “povo”. Em seguida, se buscará aprofundar a discussão do populismo em diálogo com Ernesto Laclau, numa conceituação divergente da comum, e, por fim, mediante uma reflexão teológica na perspectiva de uma teologia pública, delinear possibilidades para o testemunho na sociedade por meio da presença, persistência e participação do povo.

Mediação: Rudolf Vom Sinner (Conselho Mundial das Igrejas; CMI – Comitê Nacional de Respeito à Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos do Governo Federal).

4. DIVERSIDADE CULTURAL E RELIGIOSA NO ENSINO RELIGIOSO. PERSPECTIVAS E DESAFIOS DA BNCC. (BASE NACIONAL COMUM CURRICULARES)

Ementa: Esta oficina objetiva refletir sobre a diversidade cultural e religiosa no contexto da BNCC (Bases Nacionais Comuns Curriculares) com propostas práticas nos diferentes contextos formativos.

Mediação: Clélia Peretti (PUCPR);  Brígida Karina Liechock (Assintec/PR); Everaldo dos Santos Mendes (PUC/PR).

5. LEITURA DECOLONIAL DO ANTIGO TESTAMENTO

Ementa:  A colonização e as lutas anticoloniais. A colonialidade do poder, no ser e no saber. Breve história de como a Bíblia chegou até nós: voltando na história dos dias de hoje até a redação dos primeiros fragmentos que deram origem ao Antigo Testamento. Textos associados ao poder com projetos de dominação. Teologias associadas ao poder com projetos de dominação. A colonialidade na tradução da Bíblia. Revelação, Inspiração e Colonização das Escrituras Sagradas. Descolonizar para poder encontrar a Palavra revelada, a palavra inspirada, a Palavra de Deus, para participar da construção do Reino do Deus Amor.

Mediação: Luiz Dietrich (Pós-graduação em Teologia PUCPR).


15h às 18h

PLENÁRIA: FÓRUM PERMANENTE DE DIREITOS HUMANOS


18h30 às 19h30

MESA DE ABERTURA

Momento Cultural

Componentes:

  • Ericson Sávio Falabretti – Decano da EEH
  • Maria Cecília Pilla – Coordenadora do PPGDH
  • Jucimeri Isolda Silveira – Coordenadora do NDH
  • Sérgio Luis Nascimento – Coordenador do NEERE
  • Marcel Jerônimo – Vice-Presidente do Conselho Estadual dos Direitos Humanos do Paraná COPED
  • Karollyne Nascimento – Ouvidora-Geral Externa da Defensoria Pública do Estado do Paraná

Coordenação: Cezar Bueno de Lima- PPGDH/PUCPR


19h30 às 21h30

CONFERÊNCIA DE ABERTURA:

Conferencista: Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva – UFSCAR

9h às 12h

Grupos de Trabalho (GTs)


14h às 15:30h

Mesa – Los Derechos Humanos en Nuestra America

Componentes:

  • Diana Isabel Molina Rodríguez – Facultad de Ciencias Humanas y Sociales Universidad Cooperativa de Colombia Facultad de Ciencias Humanas y Sociales; Universidad Cooperativa de Colombia, Colômbia
  • Marco Tulio Navas Alvear – Programa de Estudios Latinoamericanos; Universidad Andina Simón Bolívar, Equador
  • Ivone Fernandes Morcilo Lixa – Universidade Regional de Blumenau; Universidad Autonoma de San Luis Potosi, Brasil/México

Mediação: Luiz Ismael Pereira – Programa de Pós-graduação em Administração (PPGAdm)/Universidade Federal de Viçosa – UFV


15:30h às 17h

Mesa – Refundar a participação cívica como imperativo para a reconstrução do “novo normal”

Componentes:

  • Giovanni Allegretti – Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra – CES/UC
  • Thiago de Azevedo Pinheiro Hoshino – UFPR/RENAFRO

Mediação: Sergio Luis do Nascimento – NDH/PUCPR


19h30 às 21h30

Mesa – DEMOCRACIA EM RISCO E DEFESA DE DIREITOS

Componentes:

  • Pe. Júlio Lancelotti – Paróquia de São Miguel Arcanjo

Mediação: Rodrigo Alvarenga – PPGD/PUCPR

9h às 12h

Grupos de Trabalho (GTs)


14h às 15:30h

Mesa – Direito ao acesso à terra e à cidade

Componentes:

  • Hilma Lourdes – Movimento Nacional de luta por moradia
  • José Ricardo Faria – BrCidades – e Programa de Pós Graduação em Planejamento Urbano – UFPR, Programa de Pós Graduação em Políticas Públicas
  • Daniele Pontes – Curso de Direito – UFPR e Programa de Pós Graduação em Planejamento Urbano – UFPR

Mediação:

Andréa Braga – NDH/PUCPR – Serviço Social/PUC-PR


15:30 às 17h

Mesa – Territórios Transatlânticos: Direitos Humanos, Gênero e Democracia do Brasil a Angola

Componentes:

  • Gilson Lázaro – Univ. Católica de Angola e Universidade Agostinho Neto – UAN
  • Cecília Kitombe – ONG ADRA – Ação para o Desenvolvimento Rural e Ambiente e co-fundadora da Associação Ondjango Feminista, em Angola.
  • Luaty Beirão – Rapper e Ativista dos Direitos Humanos em Angola

Mediação: Yérsia Assis – Doutora em Antropologia Social UFSC/UAN


19h às 20h30

Mesa – Direitos humanos e saúde mental da população negra e indígena

Componentes:

  • Jaqueline Gomes de Jesus – Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ)/Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)
  • Thaynara Sipredi Xerente – Psicóloga da etnia Xerente

Mediação: Rodrigo Alvarenga – PPGDH/PUCPR


20:30h às 22h

Mesa 2 – Proteção Social, Fundo Público e Direitos Humanos no contexto de enfrentamento da pandemia de covid-19

Componentes:

  • Roseli Faria – Vice-presidenta da Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento e membra da coordenação executiva da Coalizão Direitos Valem Mais
  • Darci Figo – Conselheiro Nacional de Direitos Humanos, compõe a Terra de Direitos e o Observatório Direitos Humanos Crise COVID-19

Mediação: Jucimeri Isolda Silveira – PPGDH/PUCPR

9h às 12h

Mesa – Direitos Humanos e políticas públicas: múltiplas faces da vulnerabilidade nas escolas públicas (perspectiva decolonial)

Componentes:

Palestrante: 

  • Angela Maria de Sousa Lima – PPGCS-UEL

Participantes:

  • Adriana Regina de Jesus – PPGE- UEL
  • Antonio Mendes de Melo – Col. Est. Guilherme Maranhão
  • Fabiano da Silva Rego – Col. Est. prof. Teobaldo
  • Valquíria Elita Renk – PPGDH/PUCPR
  • Representante do grêmio estudantil (Col. Est. Teobaldo)
  • Representante do grêmio estudantil (Col. Est. Guilherme Maranhão)
  • Representante/capacitador em Justiça Restaurativa – (Col. Est. Borell)

Mediação: Daniel Rachid Pezzato – Mestrando (PPGDH/PUCPR)


9h às 12h

Mesa temática: Democracia como lugar de encontro: um convite à Aldeia Educativa Global

Tema central: Pacto Educativo Global e democracia  

Componentes:  

  • Daniel Souza Santos. – Doutor e Mestre em Ciências da Religião, Licenciado em Filosofia e Bacharel em Teologia pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP).   
  • Ìyá Adriana t’Omolú – Membro da Articulação Brasileira pelo Pacto Educativo Global e autoridade religiosa do candomblé   
  • Rodrigo de Andrade – Doutor e bacharel em Teologia pela PUCPR. Atualmente, é membro da Diretoria Institucional PUCPR  

Mediação: Mariane Lins – Colaboradora/PUCPR 


14h às 15h30

Mesa – Povos de terreiro, população negra, direitos humanos e democracia na crise pandêmica

Componentes:

  • Yyagunã Dalzira Maria Aparecida – Ile Aṣè Ojugbo Ògún
  • Ana Paula Mendes de Miranda – PPGA/UFF/INEAC/CAPES
  • Marco Antônio Delfino – MPF/MS e GT Racismo MPF
  • Wanderson Flor do Nascimento – CEAM/UnB

Mediação: Ilzver Matos – PPGDH/PUCPR


15h30 às 17h

Mesa – Memoria y esperanza en Nuestra America

Componentes:

  • Rubén Chababo – Universidad del Rosario
  • Federico Donner – Universidad del Rosario
  • Horacio Martínez – Universidad del Rosario

Mediação: Cezar Bueno de Lima – PPGDH/PUCPR


18h30 às 20h30

MESA DE ENCERRAMENTO
Momento cultural

Componentes:

  • Lideranças dos movimentos sociais

Coordenação: Dr. Rodrigo Alvarenga


20h30 às 22h

CONFERÊNCIA DE ENCERRAMENTO:

Fala Negão – Um discurso sobre igualdade

Conferencista: João Jorge Santos Rodrigues – Presidente do Olodum